terça-feira, dezembro 19, 2006

Passagem

Pérfida morte
Violente-me
Dor ultrajante
Da separação, desespero-me
Sem motivo
Imobilizo-me
Imóvel, permaneço
Impotente, pereço
Padeço, protesto
Punhos erguidos
Ao vento uivo
Consternado aceito
Banal é ela
A morte

9 leram:

Anônimo,  9:57 AM  

A morte é banal porque acontece com todos os seres humanos.
Por isso é tão importante viver e não deixar que a nossa alma morra em vida.

Beijinhos

Daniele 10:50 AM  

Ricardo,

Morte, visceral
Morte, miserável
Que sela, que revela
a nossa pequenez ante a vida.

Morte insensata,
insuprível, inquietante.
Que nesse instante,
haja Piedade.

bjos,
Dani

Pata 4:45 PM  

Ricardo

Postei lá, no falecido e ressuscitado blog (por tua màxima culpa, por causa da campanha, nariz, etc)um texto do maluco beleza Pablo Picasso.
entra justinho como uma machadada.

"Esteja vivo, enquanto você viver!"
.
.
.
"A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego:

de tanto rir... de surpresa... de
êxtase... de felicidade..."
~~~~~~~~~~~~~~~~0~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Doppo,
Ines è morta!

bicota.

Tudo 11:08 AM  

Contra ela não tem protesto nem desespero ... A única certeza da vida.
;-)
bj

Maria 7:55 PM  

É banal mas brutal, e dolorosa quando nos leva quem se ama...

Bom Natal

FF

Anônimo,  11:02 PM  

Excelente poema, foto chocante!
Parabéns

cantabile 7:50 AM  

Segundo a Vera, a morte é banal porque atinge a todos.
E o amor , a paixão e o desejo ?
Há banalidade neles também?

Ricardo Rayol 8:52 AM  

Cantábile, em um munod de banalidades não duvido que sentimentos tão fortes como os que citou estejam banalizados.... o que é uma pena.

Anônimo,  10:55 AM  

Banalizamos a morte por ser impossível tirá-las do nosso convívio, mas não podemos nos acostumar com outras banalidades de atos e fatos que nos cercam no dia-a-dia :(
Meu querido,
desejo um Feliz Natal, repleto de paz, união, amor e harmonia!
lindos dias
beijossssssssss

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