segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Estranho



Em águas profundas,
ao vento me lanço,
capitão sem rumo,
estranho marinheiro.

Em névoas me calo,
acerto o compasso,
no incerto trovejar.

Capitão sem convés,
sem leme, través.

Aprôo agora certeiro,
abraço a morte, doce,
no derradeiro nevoeiro.

3 leram:

layla 9:33 PM  

este lindo e triste poema me soou como um grito de socorro...para onde vou agora? e quem me carrega no colo "pelamordedeus"?

que o poeta encontre consolo e abrigo em braços mais doces do que os da morte.

Naeno 6:23 PM  

Bonito, cabra feio. Estás te destacando como um poeta dos bons.
Também sinto saudades tuas e de tuas crônicas irreverentes.

Beijo na alma

NAENO ROCHA

Naeno 6:25 PM  

Muito bonito o teu poema. Algo triste, algo de puras verdades.
Parabéns. Sinto saudades também de teus depoimentos verdadeiros e bem humorados.

Beijos
NAENO

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