quarta-feira, junho 15, 2011

Fim do mundo


Arrependei-vos, das amarguras,
das dores causadas,
da mão recolhida,
do gesto obsceno.

Lamentai-vos, os corações,
partidos e pisoteados,
a palavra maldita, lançada,
o rancor invejoso.

Pendei vós a balança,
ó justiça divina,
divida-os,
os bons e o maus.

No fim, enfim, arderemos,
todos.

6 leram:

layla lauar 6:18 PM  

se eu só disser que achei incrivelmente lindo este seu poema, farei apenas um comentário tolo, raso e dispensável...

me silencio então...

(no silêncio tb arde a perdição)

;)

layla lauar 6:24 PM  

mas...só ardemos enquanto vida há em nós...no fim, enfim, vem o bálsamo do nada mais.

Renato Ziggy 10:38 PM  

duma perfeição esses teus versos... e me lembra mto alguns textos bíblicos. abraço!

Poemas e Cotidiano 11:03 PM  

Oi Ricardo,
Nossa, quanto tempo, heim? Vejo que voce ainda continua fazendo poesias, e gostei muito dessa! Essa pitada de realismo!
Como esta voce? Tudo bem?
Abracos,
Mary

Paixões e Encantos 5:28 PM  

Lindo o teu poema. iniciei um novo blog se quiser entre e deixe comentario,obrigada
carla granja

Anônimo,  5:38 PM  

Realmente em muitas coisas que fazemos nos arrependemos de tê-las feito, mas, que realmente salvem-se quem puder nessa vida sem dúvida, senão não há justiça divina! Mas, no fim, arderão os maus, nós apenas nos elevamos, as pessoas de bem. Abraços e adorei seu blog!

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